Neste 15 de março, comemora-se o Dia Mundial do Consumidor. Muitas empresas enxergam esta data como uma excelente oportunidade para aumentar o número de vendas promovendo descontos, formas de pagamento diferenciadas e etc.
Todavia, nem mesmo a melhor oferta é garantia de satisfação do consumidor. E é neste cenário que podem surgir eventuais problemas e reclamações entre as empresas e seus consumidores.
Em 2019, a Monetizze recebeu o selo “Empresa Amiga da Justiça” do Tribunal de Justiça de São Paulo. O selo é símbolo do compromisso que a empresa assume em adotar a conciliação na solução desses problemas.
O Poder da Conciliação no Direito do Consumidor
Mas afinal, você sabe o que é conciliação no direito do consumidor?
A conciliação é uma forma alternativa para a resolução de conflitos. Tanto a empresa quanto o consumidor entram em comum acordo para resolverem determinado problema de forma amigável.
E você sabe quais os seus benefícios?
Acompanhe esse post e saiba porque a conciliação se tornou uma ferramenta ideal para solução de problemas entre empresas e consumidores.
Evita que o problema se torne muito maior
Caso o consumidor não consiga resolver seu problema de forma amigável com a empresa, a solução mais óbvia é o ajuizamento de uma ação judicial.
Segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça, em 2015, quase 25% das ações que tramitavam no Poder Judiciário envolviam problemas em relações de consumo. Hoje, esse número pode estar bem maior!
Como veremos adiante, a ação judicial pode sair muito mais cara do que um simples acordo entre as partes.
Além disso, o resultado da ação judicial pode ser excessivamente desfavorável para a empresa.
A vantagem da conciliação é que você participa diretamente na resolução do conflito, pactuando o que você acha mais justo para si e para o consumidor.
Evita a ocorrência do Chargeback
Como você já deve ter visto neste post, o termo Chargeback é utilizado para se referir ao cancelamento compulsório de uma compra feita por cartão de crédito. A solicitação de cancelamento é feita pelo titular do cartão diretamente à Instituição Financeira responsável por gerenciá-lo.
Assim como a ação judicial, o Chargeback é muito menos vantajoso do que a conciliação.
Economiza tempo
Como se não bastasse a quantidade de ações que tramitam no Poder Judiciário, elas podem levar anos para serem resolvidas.
Durante todo este tempo, você terá que se esforçar para cumprir com os prazos judiciais, elaborar defesas, comparecer em audiências e etc.
Às vezes, uma breve ligação ou um simples e-mail pode resolver o problema do consumidor com sua empresa.
Economiza dinheiro
Você já ouviu a expressão “Time is money” (Tempo é dinheiro)? Isso quer dizer que se você consegue ganhar tempo, consequentemente, você consegue ganhar dinheiro também!
Além disso, toda ação judicial pode ser bastante onerosa para a empresa. Isto porque você terá que contratar um advogado para lhe dar assistência, pagar as custas inerentes do processo e ainda correr o risco de pagar, por volta, de R$ 2.000,00 de danos morais.
Também, dependendo da quantidade de Chargebacks aplicados à empresa, a Instituição Financeira poderá lhe aplicar uma multa, que não costuma ser barata.
Reforça os lanços com seu cliente
Você sabia que gerar um novo lead e converte-lo e em um novo cliente pode sair muito mais caro do que fidelizar um cliente antigo?
Pois é. Caso o consumidor tenha algum problema mal resolvido com sua empresa, as chances desse consumidor voltar fazer negócios reduzem bastante.
Ao contrário, caso você proponha uma solução justa e que lhe deixe satisfeito, é bem provável que ele volte a comprar recorrentemente e ainda fazer boa propaganda do seu negócio.
Portanto, a conciliação é essencial para a fidelização de seus consumidores.
Conclusão
A conciliação se tornou uma ferramenta poderosa para as empresas!
Sua principal vantagem é a possibilidade de encerrar um litígio de forma rápida, menos onerosa e muito menos desgastante. Além disso garante justiça a essa figura que é indispensável para existência de qualquer negócio, e motivo das comemorações do dia de hoje: o consumidor!
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