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Lá pelos anos 90 a internet era a terra de ninguém. Ela se resumia basicamente a gifs mal trabalhados e sites com design repetitivos.

No entanto, estas práticas estavam com os dias contados. Com o Lançamento dos SERPS, que nada mais são do que página de resultados, ou buscadores se preferir, houveram mudanças significativas.

As empresas que enxergavam na internet um grande negócio tiveram que mudar. As pessoas, podiam a partir de agora, buscar pelos sites e escolher o que mais entregava uma boa experiência para elas.

Entretanto, não adiantava os sites entregarem um bom conteúdo e design, se o resultado das buscas fossem genéricos. Os buscadores também tinham que melhorar seus sistemas para classificar os sites que realmente fossem relevantes.

Foi quando surgiram os algoritmos. Que nada mais são do que fórmulas capazes de fornecer ao usuário respostas que se aproximem o máximo de suas perguntas, ou buscas.

Como funciona o algoritmo de buscas por geolocalização

O Google visando melhor a experiência do usuário criou um algoritmo que analisa a geolocalização. Ele visa entregar respostas relevantes a pesquisas que em suas palavras chave busquem referências geográficas.

Certamente foi uma ideia genial por parte dos desenvolvedores do maior buscador da web. Antes se utilizava listas telefônicas para sabermos o nome da rua e o estabelecimento que procurávamos. Hoje basta digitar algumas palavras que remetam ao que você pretende encontrar e pronto: o Google te responde em menos de um segundo.

É comum quando conhecemos lugares novos, querer saber onde eles ficam. E nesse caso, o algoritmo de geolocalização é acionado. Vejamos alguns exemplos:

  • Pontos turísticos em Ouro Preto, Minas Gerais.
  • Restaurantes em Paris.
  • Principais Cassinos de Las Vegas.
  • Praias em Salvador.

Há também outros tipos de buscas que utilizam palavras chave capazes de acionar o algoritmo. Geralmente ocorrem quando queremos procurar determinado estabelecimento, ou instituição, por proximidade do lugar onde estamos. Vejamos alguns exemplos:

  • Banco Santander próximo a mim.
  • Hospitais no raio de 1 km.
  • Lanchonetes na Avenida Paulista.

 

Fica claro que palavras que indicam distância, proximidade, ou localidade são as que ativam o algoritmo. Tendo em mãos esses dados, o Google busca para você o que você precisa e te dá respostas rápidas.

São diversos os benefícios que este tipo de busca nos traz. Eles podem variar desde salvar uma vida, como na busca de um hospital, por exemplo. Até a fazer uma refeição, como na busca por um restaurante.

Como fazer para utilizar o algoritmo a favor do meu negócio.

O mais interessante ao analisarmos o funcionamento do algoritmo de geolocalização, é sabermos que ele pode ajudar a impulsionar as vendas de determinados produtos e serviços.

Mas para que o algoritmo te encontre, é preciso que você dê dicas a ele de onde você se encontra. Não basta apenas ter um site na internet ou uma página no Facebook para ser encontrado. Coloque em seu site o endereço de onde o seu negócio está localizado. Coloque também os serviços que você presta, os produtos que comercializa e os cartões que você aceita, por exemplo.

Os exemplos de buscas que demos acima, são de buscas head tail, ou cauda curta. Elas são geralmente as mais utilizadas pelos usuários que querem uma informação menos específica. No enanto, há alguns casos que os usuários buscam por informações mais específicas. São os casos das buscas long tail, ou cauda longa.

Exemplos de buscas utilizando palavras chave long tail, ou cauda longa:

  • Hospitais que aceitam Sulamérica saúde em Belo Horizonte.
  • Hotéis que aceitam Mastercard em Madrid.
  • Pousadas com piscina aquecida em Gramado.

Como você pode perceber, estas buscas não visam apenas a geolocalização dos estabelecimentos, mas também convênios e serviços. Este tipo de busca é geralmente direcionada a um nicho. E se você dizer para o Google que você têm esses serviços em sua página, a chance do seu cliente em potencial te encontrar se torna muito maior.

O mobile e sua influencia nas buscas por localização

Somente a partir da criação dos dispositivos móveis com internet foi que esta otimização de busca se tornou possível.

Antes não era viável fazer buscas por localização em desktops por comércios, uma vez que não era possível saber a sua localização. Lógico que buscas apenas por endereços era possível, mas por proximidade não.

Como o Google iria saber onde tem uma farmácia próxima a você, se ele não sabe onde você está? Por isso, é importantíssimo o avanço das tecnologias de dispositivos móveis, bem como do GPS, para que esse processo se dê com uma maior precisão.

O processo é simples: uma pessoa que se encontra em determinado local, vai utilizar provavelmente seu smartphone, tablet ou mesmo o notebook para buscar por uma localidade.

Não à toa, o próprio Google fez uma pesquisa sobre a influencia e o impacto do mobile nas buscas por localização. E os números são impressionantes:

  • 50% das pessoas que fizeram uma busca de local no smartphone foram ao estabelecimento naquele mesmo dia;
  • 18% das pessoas que pesquisaram via mobile determinado serviço ou comércio, resultaram em uma venda nas próximas 24 horas após a busca.
  • 50% dos usuários que fazem busca de negócios locais em smartphones procuram dados como o endereço de um estabelecimento.

O que o algoritmo de busca por geolocalização avalia

Obviamente existem alguns fatores que o algoritmo utiliza para chegar a uma resposta que mais se aproxime do o usuário busca. É a avaliação destes fatores que determinará o posicionamento da sua página nos resultados das buscas por localização. Vamos analisar os 3 principais fatores a serem considerados pelo Google.

Pertinência

Pertinência, ou relevância, é certamente um dos fatores mais importantes para o Google. Você ao se decidir por uma compra, busca referências. Se o produto é bom, se as pessoas indicam ele, se o atendimento é prestativo. O raciocínio básico é que se você precisa de algo, encontrará o que busca, uma vez que outras pessoas já consideraram aquele resultado.

Notoriedade

O Google precisa saber o quanto as pessoas se envolvem com seu site. Isto para ele representa que a sua atividade comercial está em pleno funcionamento. Existem páginas de comércio que foram criadas há anos, que talvez nem exista mais. O Google, obviamente, não quer dar uma resposta ao usuário de algo que simplesmente ele não vai encontrar. Por isso ele analisa algumas métricas:

  • Visitações: Quantas pessoas frequentaram sua página, ou frequentam com recorrência a sua página. Isto para o Google, significa que você uma referência. E como referência merece ser indicado.
  • Interações: São os comentários que fazem na sua página. As respostas que a sua equipe dá aos usuários. E não interessa se são elogios, críticas ou reclamações. O que interessa mesmo é o engajamento.
  • Menções: Menções são o mesmo que citações. Isto é, quantas vezes a sua página é citada por usuários ou outros sites. Quanto mais você for citado, maior a sua chance de rankear nas primeiras páginas.

Conclusão:

Toda internet trabalha em torno de um objetivo comum: melhorar a experiência do usuário. Já ficou bem claro que, quando o usuário não tem suas expectativas atendidas, ele simplesmente ignora aquela página e procura por outra.

Portanto, tornar cada vez mais agradável os mecanismos de buscas para atender aos usuários se tornou a regra número 1 de sobrevivência no mundo virtual.

Sendo assim, faça as mudanças que forem necessárias para se adequar a essa nova realidade. Mas antes, dê uma passada nos comentários e nos diga o que achou deste post.

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